Aeee!! Entramos no mês de maio e estamos cada vez mais próximos do final de 2019. Como anda seus projetos? Suas metas e realizações para este ano de 2019? Está concluindo-as tranquilamente ou elas estão começando a cair em 2020 já? Cuidado ainda resta tempo, meu leitor, em 7 meses você alcança o que você quiser. Tenha certeza disso. Vai aprender aqui de fato a Cronometrar.
Independente das metas, projetos e sonhos, o que você acha de separar 5 minutinhos do seu dia para aprender algo novo? Eu garanto que valerá a pena e não estou pedindo mais que 5 minutos. O assunto de hoje é “Como cronometrar” e acredite se quiser, há formas de ser mais assertivo até em algo simples como se cronometrar determinado período de tempo por um motivo qualquer.
Uma tomada de tempo nada mais é do que um período do qual será executado um processo sendo que o tempo de execução deste processo será cronometrado para ser posteriormente analisado.
Eu, Dr Gestão, gosto de fazer 5 tomadas de tempo, porém é bem aberto, você pode fazer 10, 15, 20 quem escolhe é você. De preferência opte por aquele que te deixar mais confortável e de o melhor retorno para você.
O processo de tomada de tempo começa quando você determina que sequência operacional será medida. Se a sequência operacional que você determinou tem 10 operações, então é simples, iremos cronometrar as 10.
Outro exemplo para elucidar melhor. Vamos pegar a operação de pregar a gola na camisa. Consiste em 5 operações e cada vez que você cronometrar para cada um destes processos (você irá cronometrar mais de uma vez para cada processo com o intuito de pegar a média dos valores) estará pegando uma tomada de tempo.
Não sei se você sabe desta informação ainda, porém existe duas formas distintas de se realizar uma cronometragem. A primeira que vou falar é sobre a cronometragem contínua. Estas cronometrações exigem um cronometro centesimal digital. Você encontra um destes no aplicativo easy time.
A contínua é bem o que o nome dela já indica, você não irá parar o cronometro, apenas irá ter a percepção do tempo da operação na tomada de tempo e anotar cada marco de tempo que o processo estiver completo, ou seja, anotará cada tomada de tempo. Em seguida você irá subtrair os marcos de tempo de seus anteriores para saber quanto que cada operação utilizou do tempo.
Como exemplo, se nossos marcos foram 7, 12, 18, 24, 29, 35 em segundos, os marcos de tempo serão as subtrações do tempo registrado pelo seu antecessor, tal como:
- 12-7 = 5
- 18-12=6
- 24-18=6
- 29-24=5
- 35-29=6
Desta forma, realizar 6 operações irá te dar 5 tomadas de tempo. Como cronometrar é uma tarefa bem simples, com o tempo você pode delegar ela e cuidar apenas do planejamento embasados nos resultados dessa cronometragem.
Só para deixar claro, o cronometro não volta ao 0, ele fica sempre contínuo. Você só irá zerar o cronometro quando tiver terminado todas as tomadas de tempo e parar o cronometro, fora este momento ele o cronometrista para o cronometro e volta a zero quando for cronometragem repetitiva.
Mas caso você tenha optado pelo cronometro de corrida ou mesmo o cronometro de relógio, não tempo problemas, apenas é necessário fazer uma conversão básica, basta dividir por .60. Isto é necessário porque precisamos de uma tomada de tempo centesimal e estes cronômetros são sexagesimais.
A diferença entre as duas metodologias está muito aparente, nesta cronometragem a cada tomada de tempo você deverá zerar o cronometro para iniciar a próxima operação.
Esta cronometragem é mais utilizada para processos e operações com tempos mais elevados. Não faz sentido você usar essa técnica de zerar o cronometro para operações de 5 ou 6 segundos, agora para processos a partir de 50,60 segundos por exemplo. Pois não irá perder nada em segundos, sendo muito mais viável.
Em nenhuma delas tem segredo, mas a cronometragem repetitiva é mais fácil ainda, você simplesmente mede o tempo, para o cronometro, anota e zera novamente. Para tornar mais otimizado ainda você pode fazer o seguinte, cronometra até o fim do processo, guarda o número na memória quando for cronometro centesimal digital, zera o cronometro inicia e depois anota o valor em sua prancheta. Desta forma seu funcionário não precisa ficar parado e perder o pique que ele estava da última produção.
O que é esse ritmo? Se na cronometragem você descobriu que a operaria trabalha com ritmo de 80%, você colocará uma série de movimentos para gerar ritmo nessa trabalhadora, assim ela continuará tendo ritmo de 80% e poderá ainda aumentar esta produtividade. Este ritmo irá ajustar o tempo real dela e ela se acostumará a uma velocidade mais alta do que a que ela estava trabalhando anteriormente.
Tolerância
Vamos supor que o total da cronometragem de um tempo tenha dado 4,25, aqui você irá colocar o ritmo e as tolerâncias. De acordo com o tipo de máquina você irá colocar a tolerância. Tudo depende do maquinário que você estiver utilizando para esta tolerância.
No cálculo de cronometragem, que nada mais é do que a tomada de tempo que você cronometrou. Você terá que dividir pela quantidade que fez a tomada de tempo para poder achar a média e colocar o ritmo e a tolerância.
Eu, Dr Gestão, apenas gosto de trabalhar com o ritmo, deixo a tolerância de segundo plano em minhas consultorias.
